sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Desejos compridos ou cumpridos...

Reclamas da vida! Do amor! Dos amigos!
Dos objetos! Dos "amores" objetos! Ou amigos "objetos"!
Do pai, da mãe e até da filha da puta!
Reclamas tanto!
Que teu pensamento pede pra sair!
Saibas que agindo assim,
Não recupera e nem "reativa" algo que pode ser:
Bom, novo, velho ou ruim,
Ah! Não uso seus óculos pra saber mesmo...
Mas saibas que desejos alheios não tornam você o primeiro e nem o último.
Quer apenas ser?  ter?servir? Ou apenas seguir?
Mas consegues sentir?
É, Seu desejo pode ser comprido
Ou cumprido...
Então, pra quê desejar aquele mundo!?
Se os seus pés pisam nele o tempo inteiro?!
Pois há aqueles que podem não "pisar",
Mas os pensamentos deles,
Ficam sempre a um degrau do seu.



terça-feira, 27 de setembro de 2011

MAL DO SÉCULO



Tenho sentido tua falta
Apesar de falta errada
Tenho catado algum medo
Pra moralizar meus pensamentos
O vento leva as horas
As horas levam o tempo
E aquele mau sentimento,
Germina em infinitos hectares
Nossa falsa idade confronta saudades
Confronta falsas teorias
E até estereótipos de morfina
Nosso amor não está em bíblias
Não se treina caligrafias
Só se julga em nossas metáforas
E isso dói!!! É Amor?
Qual amor não se sente dor?
E se não sentir, deixa de ser amor?
Ah! Apenas sei que é um amor Metafódico
Não sei se é céu ou inferno
Ou apenas, mal do século.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Musa do cigarro



Ela se acha a musa do cigarro
Tipo garganta seca, roca e pulmão fuligem
Sua grife é mundial e ela diz ser "livre"
Filho na barriga, é só um detalhe
Tenta parar, mas fumar pra ela é “chique”
Moda que incomoda só aos fúteis idiotas
Pra ela é cafeína em 12 e 12 horas
Quando nervosa à ele ela se consola,
Quando em multidões,
Exalta-se em sua "coca-cola"
E sempre mais um é sempre mais pouco
Se certo, ela confessa
Se errado, ela quer mais fogo

domingo, 28 de agosto de 2011

CONFISSÃO DE UM PUNHETEIRO




Tu eras a lavra e eu o epicentro
Mas ser um punheteiro solitário é um tormento
Sei que nosso amor foi a primeiro toque
Na verdade, foi à segunda mão
Foi estranho no começo
Tinha que correr para o banheiro
Fingir que estava no chuveiro ou fazendo necessidades fisiológicas
Por vezes, na cama ou no sofá usava até o nosso escudo, o travesseiro
Admito, tenho vergonha de tu seres útil assim
Mas não usaremos mais sórdidos comprimentos
Agora, tu serás completo, pescarás em um rio vasto e salubre
E terás um saliente lugar para pescar

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Não é de poucas verdades



Ela não tem poucas verdades
Ela só vive se há verdades!
Segura a mão de quem quer
E seu pensamento,
Não é limitado por quem quer
Escolhe o seu jardim
Senta, observa
E deita em sua inspiração 


Ela é vermelha
Quando espirra sua tinta em minha cabeça
Ela é roxa
Quando nosso pincel se liga e ficamos loucas
Ela é incolor
Quando não sei o que escrevo sobre nosso amor.
Ela só é vulgar!
Quando desliga o celular...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Seu espelho quebra-se sempre a meia noite




Quem ver
Por que não ver?!
Quem ora
Por que decora?!
Quem faz o que não quer!
Reza com uma corda!
Quem fuma!
O que abusa?
Quem come bíblias
Porque vomita?
Homem mau ou lobo mau?
São Más e bem mais do que meu sangue por ti?
São Cristos ou Diabos?
"Cisne negro"?
Tristes palhaços?
Ou fome?
Por que seu “Q”
Sempre quer a quem não queira bem?
Seu espelho quebra-se sempre a meia noite
Então, boa noite!